A Osteoartrose (OA) é a mais comum das afecções reumáticas pois, atinge aproximadamente um quinto da população mundial, sendo considerada uma das mais freqüentes causas de incapacidade laborativa, após os 50 anos.
A osteoartrose pode ser definida como uma síndrome clínica que representa a via final comum das alterações bioquímicas, metabólicas e fisiológicas que ocorrem, de forma simultânea, na cartilagem hialina e no osso sub condral, comprometendo a articulação como um todo, isto é, a cápsula articular, a membrana sinovial, os ligamentos e a musculatura peri articular.
Compreende uma variedade de sub grupos com fatores etiológicos distintos tendo, como substrato patológico, a diminuição do espaço articular devido a perda cartilaginosa e formação osteofitária. É considerada uma doença degradativa da cartilagem hialina.
A osteoartrose pode ser definida como uma síndrome clínica que representa a via final comum das alterações bioquímicas, metabólicas e fisiológicas que ocorrem, de forma simultânea, na cartilagem hialina e no osso sub condral, comprometendo a articulação como um todo, isto é, a cápsula articular, a membrana sinovial, os ligamentos e a musculatura peri articular.
Compreende uma variedade de sub grupos com fatores etiológicos distintos tendo, como substrato patológico, a diminuição do espaço articular devido a perda cartilaginosa e formação osteofitária. É considerada uma doença degradativa da cartilagem hialina.
Aspectos epidemiológicos – A doença é de caráter crônico, de
evolução lenta e sem comprometimento sistêmico de outros órgãos,
afetando as articulações periféricas e axiais, mais freqüentemente as
que suportam peso. Na grande maioria dos indivíduos se desenvolve de
maneira silenciosa.
Habitualmente, atinge uma ou mais articulações de forma auto limitada
embora, em alguns casos, se apresente de forma generalizada. Tem
caráter universal, com algumas diferenças inter raciais, conforme a
articulação acometida.
Incide, predominantemente, no sexo feminino, na idade adulta entre a
4ª e 5ª décadas e no período da menopausa, sendo que esta incidência
aumenta com a idade.
O uso de condroprotetores no tratamento da osteoartrose
A osteoartrose, doença que em virtude do envelhecimento populacional e das sobrecargas do esporte é cada vez mais prevalente na população mundial, tem sido alvo de estudos freqüentes em virtude do seu potencial em causar incapacidade, quando da sua evolução.
A indústria farmacêutica tem se esforçado em pesquisar novos fármacos que possam atuar bloqueando ou, mudando o curso da doença.
Atualmente, já estão disponíveis no mercado inúmeras substâncias que se propõem a exercer este efeito sendo estas denominadas substâncias CONDROPROTETORAS.
Dentre todas as substâncias propagadas pela mídia e pela indústria farmacêutica, são incluídas nesta categoria o Sulfato de Glicosamina e o “Sulfato de Condroitina”, que são as mais comercializadas. Ambas as substâncias são Carbohidratos (açucares), produtos estes que podem ser considerados naturais; daí a sua inclusão pelas normas do FDA, (órgão que fiscaliza medicamentos e suplementos alimentares nos Estados Unidos) como Nutracells.
Enquanto o Sulfato de Glicosamina é um monossacarídeo absorvido pelo organismo na sua quase totalidade, (cerca de 90%, quando ingerido em uma forma galênica apropriada), o Sulfato de Condroitina é um polissacarídeo de cadeia longa que, para ser absorvido pelo organismo deve ser quebrado em unidades menores.
Para o composto, Sulfato de Condroitina, inúmeros trabalhos da literatura apontam uma absorção máxima para humanos, em cerca de apenas 15% da dose administrada por via oral, uma vez que sua quebra só inicia-se na porção final do duodeno. São as Bactérias Intestinais, presentes nesta porção do intestino, as responsáveis por este processo de quebra destes açúcares de cadeia longa em unidades menores, o que permite, segundo a literatura científica, a absorção desta substância.
A osteoartrose, doença que em virtude do envelhecimento populacional e das sobrecargas do esporte é cada vez mais prevalente na população mundial, tem sido alvo de estudos freqüentes em virtude do seu potencial em causar incapacidade, quando da sua evolução.
A indústria farmacêutica tem se esforçado em pesquisar novos fármacos que possam atuar bloqueando ou, mudando o curso da doença.
Atualmente, já estão disponíveis no mercado inúmeras substâncias que se propõem a exercer este efeito sendo estas denominadas substâncias CONDROPROTETORAS.
Dentre todas as substâncias propagadas pela mídia e pela indústria farmacêutica, são incluídas nesta categoria o Sulfato de Glicosamina e o “Sulfato de Condroitina”, que são as mais comercializadas. Ambas as substâncias são Carbohidratos (açucares), produtos estes que podem ser considerados naturais; daí a sua inclusão pelas normas do FDA, (órgão que fiscaliza medicamentos e suplementos alimentares nos Estados Unidos) como Nutracells.
Enquanto o Sulfato de Glicosamina é um monossacarídeo absorvido pelo organismo na sua quase totalidade, (cerca de 90%, quando ingerido em uma forma galênica apropriada), o Sulfato de Condroitina é um polissacarídeo de cadeia longa que, para ser absorvido pelo organismo deve ser quebrado em unidades menores.
Para o composto, Sulfato de Condroitina, inúmeros trabalhos da literatura apontam uma absorção máxima para humanos, em cerca de apenas 15% da dose administrada por via oral, uma vez que sua quebra só inicia-se na porção final do duodeno. São as Bactérias Intestinais, presentes nesta porção do intestino, as responsáveis por este processo de quebra destes açúcares de cadeia longa em unidades menores, o que permite, segundo a literatura científica, a absorção desta substância.
Os traumatismos no esporte como causa de Osteoartrose precoce
Já foi visto e explicado nos temas anteriores que a cartilagem
articular é um sistema hidráulico desenvolvido para funcionar como um
amortecedor de choques. O arranjo arquitetônico formado tanto pelas
fibras colágenas quanto pelos mucopolisacarídeos sulfatados, permite que
este sistema funcione, preferencialmente, e com mais efetividade, para
determinados eixos de carga.
No caso específico do joelho (sistema que abordaremos), a cartilagem
articular funciona, preferencialmente, para diminuir as sobrecargas de
compressão. As superfícies articulares tanto do fêmur, quanto da tíbia e
da patela, são formadas por cartilagem articular sendo que, a
estabilidade passiva desta articulação é decorrente dos ligamentos
colaterais, ligamentos cruzados e meniscos.
Por vezes, em esportes de contato como o futebol e outros, forças
laterais, oblíquas e antero posteriores são aplicadas em intensidades
crescentes e variáveis.
Os ligamentos cruzados anteriores e posteriores funcionam como
presilhas para forças aplicadas no sentido anterior e posterior,
dificultando e, por vezes, impedindo deslocamentos bruscos. Eles também
previnem os movimentos de hiperextensão e hiperflexão O mesmo acontece
para os ligamentos colaterais, neste caso específico, atuando como
estabilizadores nos sentidos laterais interno e externo.
As demais estruturas existentes no joelho, tais como os meniscos
interno e externo (que são estruturas de forma semilunar), assim como as
cartilagens articulares e a cápsula articular, também participam
ativamente na biomecânica desta importante articulação de movimentação,
funcionando como reguladores de superfícies, amortecedores de carga e
lubrificador articular, visto que, a cápsula articular é o envoltório do
joelho e restringe o líquido sinovial fabricado pela membrana sinovial.
Quando forças superiores ao ponto de resistência deste conjunto são
aplicadas sobre os joelhos, como ocorre nas colisões em esportes de
contato tais como, travadas em partidas de futebol, entradas laterais,
carrinhos etc. ou mesmo, em torções em pisos irregulares, podem
acontecer lesões nestes ligamentos, que são definidas como entorse
(perda parcial da área de contato articular) e, em casos mais graves,
luxações (perda total da área de contato articular).
Via de regra, quanto mais forte for o esforço aplicado e mais
complexo e combinados forem os eixos das forças atuantes, maior será o
estrago causado, e mais complexo será o tipo de lesão.
No caso específico do futebol, os mecanismos de lesão mais comuns são:
- Impacto que atinge o joelho pela parte lateral ou contra golpe no pé pelo lado medial (interno). Ocorrendo tal lesão quando de disputas de bolas em prensadas, ou travadas por carrinho.
- Impacto que atinge o joelho pela parte medial ou contra golpe no pé da região lateral. Ocorrendo tal lesão em soladas ou entradas por carrinho lateral.
- Impacto de torção, sem contato corporal, por aprisionamento do pé ou pisão sobre a bola.
Sempre que estivermos diante destas patologias, que causam lesões ligamentares e lesões meniscais, devemos ter em mente que a cartilagem articular também sofreu este choque
e, com certeza, ocorreu um maior ou menor comprometimento cartilaginoso
que, por vezes, é difícil de diagnosticar. Nestes casos, ocorre uma
destruição de fibras colágenas e a desestruturação dos muco
polisacarídeos sulfatados. Uma lesão da cartilagem articular ou dos
meniscos implicará em um defeito da superfície articular e, como
conseqüência, uma osteoartrose precoce.
Quando de lesões completas que impliquem am comprometimento de
ligamentos cruzados e colaterais, estaremos diante de uma instabilidade
completa quando da flexão.
Uma medida de prevenção cada vez mais em voga e considerada de ponta
é, além dos cuidados gerais de imobilização precoce e de reconstrução
ligamentar, como nos casos das lesões de cruzados (sendo estas medidas
da traumatologia de urgência), a associação de analgésicos,
antiinflamatórios e substâncias condroprotetoras, com a
finalidade, não só de uma analgesia, mas também, de uma estimulação
condrocitária e da agregação de sulfato de glicosamina para melhorar o
caráter hidráulico desta articulação.
Quanto mais precoces os cuidados médicos adotados, bem como a
utilização das medicações indicadas, menor tornar-se-á o risco futuro do
desenvolvimento de uma osteoartrose precoce.
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